terça-feira, 29 de outubro de 2013

Ao sair da escola onde trabalho,recebi uma ligação onde me informava que o Vereador Marcão Gomes Gomes e o Vereador Abdu Neme Makhluf estavam sendo entrevistados sobre diversos assuntos na rádio.
A pergunta do entrevistador sobre meu posicionamento político enquanto Vereadora do PT e a relação estabelecida com o Prefeito interino Nelson Nahim Nahim no período que assumiu a prefeitura, no mínimo foi bastante maldosa,prática comum entre pessoas que desejam se manter no poder.
É importante lembrar que sempre atuei dentro dos princípios ideológicos do PT e prestava contas do mandato todo dia 13,nas nossas reuniões de diretório realizadas mensalmente na sede do partido,justamente por entender que o mandato é do partido e não um projeto pessoal.
Com relação ao "estreitamento pessoal" com Prefeito interino Nelson Nahim informo que a oposição,na época composta pelos vereadores Marcos Bacellar Rogério Matoso II ,Dante,Jorginho Pé no Chão,Dr Abdu Neme,Ilsan Vianna  e eu ,apresentamos um documento onde formalmente fizemos várias reivindicações,na área da educação solicitamos concurso público,eleição direta para os diretores de escolas,reavaliar o fechamento de escolas,Audiência Pública para discutir educação e avaliar os critérios de bolsas de estudo,na área da saúde solicitamos a construção do Hospital da Baixada,implantação dos Distritos Sanitários,autonomia financeira do HGG e HFM,implantação do SAMU.
Desejo parabenizar o mandato do Vereador Marcão que vem desenvolvendo um mandato de oposição ao atual governo.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Blog da Odisséia: Ficha Limpa na sessão de hoje

RELEMBRANDO>>Blog da Odisséia: Ficha Limpa na sessão de hoje: Indicação Legislativa A vereadora Odisséia Pinto de Carvalho,no uso de suas atribuições legais,submete à apreciação da Câmara Munici...

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Duque de Caxias vai receber a Caravana da Cidadania na quinta, sexta e no sábado


Foto: Chegou a vez de Duque de Caxias na Caravana da Cidadania PT/RJ!
Parada Morabi, Pillar, Jardim Gramacho, Pantanal e Gramacho são bairros do Município de Duque de Caxias que receberão a Caravana da Cidadania do PT Estadual, que chega à cidade nesta quinta-feira, dia 18. O senador Lindbergh Farias, pré-candidato ao governo estadual pelo PT, participará de todas as atividades da Caravana. Na sexta-feira, dia 19, às 14h30, haverá reunião com moradores de Parada Morabi, para discutir a falta de saneamento básico. Em seguida, a comitiva segue para o Pilar, para tratar dos impactos da poluição na cidade. No sábado, dia 20, às 9h30, a Caravana estará no bairro Jardim Gramacho, conversando com a população sobre meio ambiente, desenvolvimento e geração de renda. Às 11h30, haverá visita ao Pantanal. Na parte da tarde, com horário previsto para as 14h, Lindbergh e comitiva irão ao bairro de Gramacho, fazendo contato com os moradores. A abertura da Caravana da Cidadania em Caxias acontecerá nesta quinta, dia 18, às 18h30, em solenidade na Câmara Municipal, que fica na Rua Paulo Lins, 41, no bairro Jardim 25 de Agosto.

Estou Procurando o que Fazer...: APRESENTADOR DA INTER TV, PODE TER SIDO DEMITIDO P...

Estou Procurando o que Fazer...: APRESENTADOR DA INTER TV, PODE TER SIDO DEMITIDO P...: (foto: Reprodução/ INTER TV) O apresentador da InterTV Luiz Gonzada Neto acaba de ser demitido da  empresa. Segundo informações...

sábado, 6 de abril de 2013

Caravana da Cidadania Região Oeste

A Caravana da Cidadania do PT-RJ participou do debate sobre royalties na Faculdades Integradas Simonsen, em Padre Miguel, com cerca de 200 estudantes e professores. Além do Senador Lindbergh Farias, participaram do encontro os deputados Jorge Bittar e Benedita da Silva. O Senador se mostrou otimista quanto à decisão do Supremo Tribunal sobre o recurso do veto à distribuição dos royalties.


Foto: Mariana Bley

Caravana da Cidadania em BANGU

Bangu se mobiliza para receber a Caravana da Cidadania

quinta-feira, 28 de março de 2013

Odisséia: Fiscalizar os royalties é tão importante quanto mantê-los

Odisséia: Fiscalizar os royalties é tão importante quanto mantê-los

Odisséia Carvalho (foto de Mariana Ricci - Folha da Manhã)
Odisséia Carvalho (foto de Mariana Ricci - Folha da Manhã)
Em matéria da editora da Folha Online, Joseli Mathias, o site mais acessado de Campos desde ontem divulgou aqui a iniciativa do governo Sérgio Cabral (PMDB) de publicar aqui, em seu Portal da Transparência, em que são aplicados os royalties do petróleo pela administração fluminense. Se foi ou não uma reação à ideia da deputada estadual Clarissa (PR) de desenterrar um projeto de lei engavetado na Alerj para criar o Conselho Estadual de Fiscalização da Aplicação dos Royalties (aqui),  provavelmente nunca se saberá. Mas, de qualquer maneira, enquanto se espera o julgamento do Supremo da nova lei dos royalties aprovada no Congresso Nacional, programado para ocorrer no próximo mês, a iniciativa estadual, antes tarde do que nunca, deveria servir de exemplo para que a Prefeitura de Campos fizesse o mesmo, revelando também aos cidadãos em que aplica os bilionários recursos do petróleo.
A opinião é da professora Odisséia Carvalho (PT), ex-vereadora de Campos, hoje integrada à pré-candidatura do senador petista Lindbergh Farias ao governo do estado, que ontem teve sinal verde do ex-presidente Lula para se lançar à sucessão de Cabral (aqui), em 2014. Depois dela, na legislatura passada, propor uma CPI dos Royalties em Campos, do primeiro governo Anthony Matheus (em 1989) em diante, e a criação do Conselho Municipal de Fiscalização dos Royalties, sem lograr sucesso em ambas as iniciativas, Odisséia vê com bons olhos que as duas propostas mais recentes, dos vereadores Albertinho (PP) e Marcão (PT), para finalmente se fiscalizar a aplicação dos recursos do petróleo no município, tenham sido aprovadas, na sessão da Câmara do último dia 19 (aqui). Mas fez, no entanto, algumas ressalvas:
— Propus a CPI e depois o Conselho de Fiscalização dos royalties, sendo derrotada em ambas. Na última inciativa, só agora aprovada, os vereadores então alegaram que o Conselho tiraria da Câmara o poder de fiscalizar os atos do Executivo, quando na verdade seria uma complementação, com a participação da sociedade civil organizada. Menos mal que só agora, sob o risco de perder esses recursos, o governo do Estado passe a divulgar em que aplica os royalties e que os vereadores de Campos finalmente tenham aprovado propostas no sentido de se fiscalizar essa mesma aplicação em âmbito municipal. É claro que lutamos pela manutenção dos royalties, mas tão ou mais importante do que isso é dar transparência e fiscalizar para onde vão essas verbas indenizatórias pela exploração de petróleo. Na hora de ir para a rua protestar pelos royalties, o povo é chamado. Mas no momento de dar satisfação sobre onde os roaylties são aplicados, o povo é esquecido? Não dá! Assim como não dá para engolir esse clima de terrorismo criado pela Prefeitura de Campos, dizendo que todos os programas sociais a até serviços básicos serão cortados sem os recursos do petróleo.

terça-feira, 19 de março de 2013

Blog da Odisséia: Projeto apresentado por mim e vetado pela base do ...

No dia 30/11/2012 apresentei na Câmara de Vereadores projeto da criação do Conselho Municipal de Fiscalização das Aplicações Royalties e foi vetado pela base governista.Vamos ver se o companheiro Marcão tem mais sorte hoje!!
Blog da Odisséia: Projeto apresentado por mim e vetado pela base do ...: ESTADO DO RIO DE JANEIRO CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES Av. Alberto Torres, 334 - Campos dos Goytacazes /RJ - CEP 28....

Blog da Odisséia: Projeto apresentado por mim e vetado pela base do ...

Blog da Odisséia: Projeto apresentado por mim e vetado pela base do ...: ESTADO DO RIO DE JANEIRO CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES Av. Alberto Torres, 334 - Campos dos Goytacazes /RJ - CEP 28....

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A Morte de Cícero

Texto publicado na Folha da Manhã de ontem.

Quando recebi a notícia da morte do companheiro Cícero me dirigi ao local do crime nas terras da antiga usina Cambahyba. Ele foi assassinado com mais de dez tiros. O fato trouxe à tona sentimentos diversos como tristeza, indignação, revolta, desejo de justiça.

Na hora me veio à cabeça a denúncia de que os fornos daquela usina foram o cenário macabro onde corpos de militantes de esquerda foram queimados na ditadura, segundo denuncias de um antigo agente das forças de repressão. Impossível não sentir um nó no peito. Ver um trabalhador honesto, lutador e sonhador tombar por causa de seus ideais não combina com este século, sobretudo numa cidade grande coma a nossa em um dos estados mais ricos da federação.

Cícero Guedes tinha quarenta e nove anos, cinco filhos e cuidava com afinco de seu lote no Assentamento Zumbi dos Palmares. Todos se lembram do entusiasmo com que falava da diversidade de produtos que cultivava, das dificuldades que enfrentou para produzir e das vitórias de cada dia.

Desde o final da década de 90, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra atua em nossa região. Em 1997 centenas de trabalhadores ocuparam o complexo da falida Usina São João cheia de dívidas trabalhistas. Na ocasião a reação do setor canavieiro foi de tentar criminalizar o movimento. Depois de muita pressão junto ao INCRA as terras foram desapropriadas, ainda que muitos problemas ficassem por resolver como o financiamento agrícola e a infraestrutura básica do assentamento. Cícero fez parte dessas centenas de trabalhadores que deixaram as péssimas condições de trabalho como boias-frias, praticamente sem direitos e mesmo com o apoio insuficiente ganharam condições mais dignas de sobrevivência em seus lotes.

Cícero é mais um guerreiro que perde a vida na luta contra o latifúndio, contra a distribuição injusta da terra, contra as condições insalubres de trabalho, contra a lógica perversa do trabalho temporário nos canaviais, neste município que não por acaso já esteve no topo do ranking do trabalho escravo no país e onde os antigos coronéis quiseram obrigar trabalhadores a defender a lei da queimada em praça pública. 

Exigimos a apuração dos fatos e a punição dos assassinos e mandantes. Sua morte não pode cair no esquecimento. Companheiro Cícero Guedes dos Santos, presente!

Eduardo Peixoto- Presidente do DM do PT/ Campos

sábado, 26 de janeiro de 2013

Blog do Roberto Moraes: Líder do MST é assassinado covardemente em Campos

Blog do Roberto Moraes: Líder do MST é assassinado covardemente em Campos: Um dos principais coordenadores do MST em Campos, Cícero Guedes dos Santos foi assassinado a tiros nesta madrugada. Cícero foi visto pela úl...

Cícero Guedes, presente!


Coordenador de ocupação do MST na Usina Cambahyba é assassinado em Campos


Da Pàgina do MST

O trabalhador rural e militante do MST Cícero Guedes foi assassinado por pistoleiros nesta sexta-feira (25/1), nas proximidades da Usina Cambahyba, no município de Campos dos Goytacazes (RJ).
Cícero foi baleado quando saía do assentamento de bicicleta. Nascido em Alagoas, ele foi cortador de cana e coordenava a ocupação do MST na usina, que é um complexo de sete fazendas que totaliza 3.500 hectares.
Esse latifúndio foi considerado improdutivo, segundo decisão do juiz federal Dario Ribeiro Machado Júnior, divulgada em junho.A área pertencia ao já falecido Heli Ribeiro Gomes, ex-vice governador biônico do Rio, e agora é controlada por seus herdeiros.
Cícero Guedes era assentado desde 2002 no Sítio Brava Gente, no norte do Rio de Janeiro, no assentamento Zumbi dos Palmares, mas continuou a luta pela Reforma Agrária. Era uma referência na construção do conhecimento agroecológico tanto entre os companheiros de Movimento como também entre estudantes e professores da Universidade do Norte Fluminense.
No lote, ele desenvolvia técnicas da agroecologia, com uma diversidade de plantas , respeitando a natureza e aproveitando de tudo que ela poderia dar. Começou com o plantio de sua cerca viva de sabiá, que viu sua propriedade melhorar visualmente e também obter uma boa fonte de renda.
Cícero também era conhecido pelas suas bananas, presentes em muitas partes do lote, consorciadas com leguminosas, milho e espécies frutíferas.Os filhos cresceram vendo a experiência se desenvolver e aprenderam com o pai que os alimentos produzidos na agroecologia  têm  qualidade superior aos do supermercado
O agricultor assentado Cícero Guedes dos Santos, desde o inicio da ocupação do seu lote em 2002, já possuía o desejo de ter em sua área diversidade de plantas , respeitando a natureza e aproveitando de tudo que ela poderia dar. A natureza , inclusive, foi a fonte de inspiração para esse tipo de consciência e o entendimento da mesma fez com que esse sentimento de preservação e convívio fosse dia-a-dia aumentando.
Violência do latifúndio
O complexo de fazendas tem sido palco de todo tipo de violência: exploração de trabalho infantil, exploração de mão de obra escrava, falta de pagamento de indenizações trabalhistas, além de crimes ambientais.
Em dezembro, o Incra fez o compromisso de criar um assentamento na área da usina, mas até agora não avancou no sentido de assentar as famílias.
A morte da companheiro Cícero é resultado da violência do latifúndio, da impunidade das mortes dos Sem Terra e da lentidão do Incra para assentar as famílias e fazer a Reforma Agrária. O MST exige que os culpados sejam julgados, condenados e presos.
As fazendas da Usina Cambahyba acumulam dívidas de milhões com a União e seu processo de desapropriação está paralisado há 14 anos — desde que o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) considerou aquelas terras improdutivas e passíveis de desapropriação para fins de reforma agrária.
Porém, a dívida da usina não se limita ao aspecto financeiro. No último mês de maio, os brasileiros ficaram estarrecidos com a revelação de que os fornos de Cambahyba foram usados para incinerar corpos de 10 militantes políticos durante a ditadura civil-militar brasileira. A confissão do ex-delegado do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), Cláudio Guerra, consta no livro “Memórias da uma guerra suja” e foi divulgada por toda a imprensa.
Até hoje, porém, a Justiça Federal impede a desapropriação da área e já determinou despejos violentos de famílias que reivindicam a terra. Essa é a segunda vez que o MST realiza uma ocupação na área da usina.
A primeira foi em 2000, e seis anos depois, as Polícias Federal e Militar, por decisão da Justiça Federal de Campos, despejaram as 100 famílias que haviam criado o acampamento Oziel Alves II.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

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